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O início

A Banda se reuniu pela primeira vez com o objetivo de prestar um tributo ao cantor Renato Russo. O referido cantor morreu no dia 11 de outubro de 1996. Então, em meses antes de se completar um ano de morte do cantor, um grupo de amigos se reuniram com o objetivo de realizar um show com músicas da Legião Urbana. O tributo aconteceu em outubro de 1997, na Associação Atlética de Simão Dias. Após essa apresentação vieram outras em escolas, clubes, quermesses e eventos privados.

A formação da Banda

A primeira formação foi composta pelos trigêmeos, Pedro, Paulo e João, também pelos irmãos Marcelo e Fernando Domingos, e também por Alysson Rocha. Durante o período de atividade da Banda, tivemos a participação de outros músicos, como: Robson e participações especiais, como Adenis Barreto.

Nos vocais femininos tivemos a participação de vários nomes, como: Marcela, Carla Daniela, entre outras participações. Por ser uma banda onde predominou a participação masculina, os vocais femininos sempre foram ocasionais.

Os instrumentos da primeira fase da holocausto

  • Bateria – Paulo
  • Teclado – João
  • Baixo – Fernando
  • Violão e Guitarra – Marcelo
  • Vocal – Pedro
  • Vocal – Alysson Rocha
  • Guitarra – Robson

O Nome da Banda

O nome Holocausto foi proposto por Paulo, que achava sonoro e impactante. No momento da defesa desse nome, Marcelo Domingos que era professor de História, e na época lecionava a disciplina a Paulo no Colégio Pierre Freitas, ponderou que o referido nome tinha uma carga negativa, pois poderia ligar a banda a uma postura antissemita. Na ocasião Paulo argumentou que o nome poderia ser uma forma de relembrar o que foi o “Holocausto” e não permitir o seu esquecimento histórico. Na verdade, o nome já havia caído nas graças de boa parte da Banda e também de vários amigos que acompanhavam os ensaios. Nomes fortes e sonoros era uma moda em bandas de Rock, como por exemplo: Sepultura, Metalica, Iron Maiden, etc. A banda adotou o nome “Holocausto” sem dar muita importância ao significado do nome, bem como, sem o objetivo de utilizá-lo para passar uma mensagem positiva ou negativa subliminar.

As tocadas e shows

As diversas tocadas da Banda se estendem por encontros esporádicos durante três anos. A quantidade exata de quantos shows ocorreram são controversas. Foram pelo menos dois shows, na Associação Atlética, sendo um na parte externa e outro em parte interna. Festa de halloween pelo menos três momentos (Colégio Pierre Freitas, Colégio Carvalho Neto, Faculdade Ages), e participação em quermesses da paróquia em três anos consecutivos.

O Fã-clube

A banda contava com um fã-clube bem organizado. O fã-clube “Fio do Candinda”, era uma parte fundamental da Banda, pois reunia amigos, amigas, parentes e namoradas de alguns músicos que acompanhavam a Banda nas tocadas, organizava eventos e mantinha a animação nas apresentações nas mais altas temperaturas, com gritos, aplausos e cantando junto. Foi organizado uma camisa do fã-clube que se tornou icônica e é hoje uma relíquia de alguns fãs de rock de Simão Dias.

Os registros

Os registros desse momento são raríssimos. Não havia ainda o celular com opção de foto. Os registros fotográficos não apresentam uma boa qualidade e não há registros em áudio.

Primeira banda de rock de Simão Dias e referência para outas bandas

A  Holocausto esteve em atividade durante três anos. Foi a primeira banda em Simão Dias que tinha um repertório exclusivamente de rock, sendo também pioneiro nos eventos alternativos, organizados por um fã clube , o “fi do Kadjinga, e pelos integrantes da banda, numa perspectiva que lembrava o lema punk “Do it yourself”. Durante os três anos de existência da Holocuasto, alguns futuros integrantes de outras bandas que viriam a surgir nos anos seguintes já participavam, como espectadores das apresentações e ensaios. A partir dos anos 2000 foram surgindo grupos como Mundo Básico, que traziam composições autorais sobre a cidade e seus personagens, formada Alysson Rocha e Paulo Fernando, remanescentes da Holocausto, Adriano Silva e Hipólito. Daí à frente vieram a SDPunk e mais recente Capão Black e Flaming Blood. A Holocausto abriu caminho para bandas de rock com seus próprios estilos e para o surgimento de eventos independentes como o Rock in Dias; Simão Dias, Outros Dias; Sarau do Coreto, entre outros eventos, da mesma linha. 

O reencontro

A banda está se reencontrando agora após 26 anos. Atualmente estamos com uma nova formação, ou seja, teremos a presença de Serginho no violão base, o que permitirá a realização de arranjos de cordas(guitarra e violão). A banda tem como meta organizar um repertório que resgate músicas do repertório antigo, e também agregar novas músicas. Os encontros tem sido semanais e a banda está caminhando para um evento de reencontro com o seu público, em breve.

O novo nome

Recentemente, após um amplo diálogo, os componentes da Banda optaram por alterar o nome da Banda. O nome Holocausto passará a figurar como parte de nossa história, a nossa gênese. No entanto, a Banda está entrando e uma nova fase, e nova composição, e por esse motivo, o novo momento trouxe a necessidade de um novo nome. O novo nome é Rock Expresso. O novo nome veio naturalmente de uma discussão entre diversas possibilidades de nomes. Geralmente os ensaios tem sido regados a cerveja e um cafezinho expresso após o ensaio. Com tantos amantes do café em uma única banda, o Café Expresso foi a inspiração para o novo nome e a nova fase.  Em breve, Rock Expresso na área.

Os instrumentos da segunda fase “Rock Expresso”

  • Violão – Serginho
  • Bateria – Paulo
  • Teclado – João
  • Baixo – Fernando
  • Violão e Guitarra – Marcelo
  • Vocal – Pedro
  • Vocal – Alysson Rocha (Alysoul) – Músico Convidado